Há seis meses as letras borradas
Há seis meses, recolhidos no escuro,
meus olhos se aquietam
pouco enxergam, muito veem
Imersos em descobertas interiores,
meus pensamentos imprecisos
desejam ganhar o papel
Em vão.
Seguem aprisionados e na escuridão
buscam entender as novas descobertas
Muito vejo, pouco digo
Estranha sensação!
Lá fora o mundo parece igual
Ouço o tintilar dos copos
O burburinho das ruas
O acariciar dos corpos
Aqui dentro...
Bem,
As palavras seguem insuficientes
Do papel faço um origami