Pedras soltas no leito do rio
Pedras que seguem sem destino
Rio que corre para o mar
Águas que driblam obstáculos
Para enfim desaguar no mar
O mar fim do rio
O mar ponto final
É como o leito da morte
No mar o rio encontra o fim
A beleza do mar guarda o vale da morte
Á revelia dos obstáculos,
O rio vai sempre dar no mar
Passamos!
Sábio poeta, Fernando, já dizia
Mais vale saber passar sossegadamente
Você à revelia
Traz tormenta à calmaria
Das águas do leito, calmo leito, do meu rio
Atira pedras, agita,
Leva a calma e suavemente
Confunde as pedras, o rio, as águas
Com a fúria de uma tempestade
Cesse!
Passamos!
Suave siga o curso até encontro com o mar.
5 comentários:
Belíssimo poema...
Também sou apaixonada pelo poeta fingidor...rs
Adorei seu blog, tens uma nova seguidora!
Quando tiver um tempo me visite hojesouassimepronto.blogspot.com
Legal, Cynthia. Obrigada... =)
Assim como belo, suave. Continue...
bjin
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