Creio que como grande parte dos eleitores brasileiros, me senti agredida ao assistir a edição do Fantástico de domingo, dia 27 de agosto, que mostrou o candidato ao governo de Goiás, Osvaldo Pereira (PSL) tentando vender o espaço que tem no horário eleitoral gratuito. Aliás, gratuito para ele e para os demais candidatos, porque ao cidadão brasileiro a propaganda obrigatória custará ao final cerca de R$ 190 milhões. Dinheiro advindo de cada gota do meu suor e de tantas outras pessoas nos impostos pagos. E que Osvaldo Pereira, simplismente tentou negociar na tentativa de lucrar R$ 1 milhão e 300 mil e obter vantagens pessoais.
O candidato teve ainda a ousadia de dizer que faria a negociação por ser "dono do partido". E disse em alto e bom som: "comprei o partido, porque no Brasil partidos emergentes a gente compra." Sinceramente, nunca torci tanto para que muitos desses nanicos fiquem retidos na cláusula de barreira. Mas sei que não é suficiente para acabar com a proliferação de políticos como Osvaldo Pereira, que diz a quem quiser ouvir que será "o governador da educação" e não mostra o mínimo de cortesia com o povo brasileiro.
Antes de qualquer reforma na educação, o Brasil precisa de uma efetiva reforma política. Uma mudança capaz de matar desse sentimento de impotência que agora compartilho com meus irmãos de pátria. Pelo menos, neste tenho esperança de que a justiça eleitoral puna efetivamente. E me sinto melhor quando penso que na tentativa de vender horário nobre, Osvaldo Pereira foi flagrado em horário nobre para o Brasil inteiro ver e se indignar. (L.B)
Um comentário:
Punição (expulsão do partido do Sr. Osvaldo Pereira - Decisão foi tomada depoisde reportagem do Fantástico que mostroucandidato negociando tempo de TV.
Veja. www.pslnacional.org.br
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