quinta-feira, março 24, 2011

Poema sufocado

Nunca me calara antes
Há algum tempo precisei
Agora sei que calar sufoca
apara e apaga
Ação difícil
Para alguém feita de impulsos
E do gosto por pensar
Para quem leva
Disritmia no pulso
E ritmo no caminhar
Calar agora entristece
Encoleriza e adoece
Mas calar é o fardo que agora escolhi carregar
Mais por saber
que minhas palavras atrozes
Podem derrubar, chorar, matar
Então caminho
e minha mente enlouquece
o que minha boca sufoca
Se chegar perto ouvirás
Um suave balbuciar
E ao ouvir saberás
Quem de fato agora cala.

Lillian B.

Riminhas para 22 de março

Anos passados
Vida em curso
Euforias
Tristezas
Alegrias
Incertezas
Amor e apatia
Loucura com melancolia
Na fluir da trajetória
Sigo invetando minha história

Lillian em 22.03.11