Gente, hoje depois de tanto tempo sem escrever, não pude resistir e venho aqui expressar minha nostalgia ao lembrar de minha infância. Hoje no orkut me deparei com uma comunidade que nunca imaginei existir, a da dupla sertaneja Orfeu e Menestreu.
Sim, sim. Quem me conhece sabe que eu ODEIO o ritmo pobre (minha opinião, hehehe) da música sertaneja. Mas os caras dessa dupla eram amigos do meu pai. O primeiro meu padrinho, que desde meus dez anos de idade nunca mais ouvi falar. São de Jataí. E como ser de Goiás sem ter algo de sertanejo na história, nem que seja lá no comecinho da vida, como é meu caso.
Mas foi muito legal, minha reação. Levei um susto e ao mesmo tempo senti alegria por ter a comunidade como referência. Putz, lembrei de vários momentos de minha infância, das festas que rolavam em minha casa com a presença da tal dupla. Me lembrei até que o Orfeu (que nem lembro mais o nome verdadeiro) era minha paixãozinha platônica. Eu com meus cinco anos de idade. Sempre gostei dos amores impossíveis! hahahahaha.. Ô vida! Ao ler a letra que da música que a mediadora da comunidade postou, lembrei de toda a melodia e me vi pequenininha de shortinho amarelo e blusinha do cascão (turma da Mônica) sentada no quintal cantando. Foi lindo! Nunca pensei sentir alegria ao me deparar com uma música de dupla sertaneja, mas não posso negar minha nostalgia.
Além do mais, li com cuidado os versos e, uns dezoito anos depois, percebi que é uma letra bela. Posto a abaixo, com saudades ternas de minha infância que os anos não trazem mais!
“A lua é testemunha
Que o âmago da alma
Embuido de calma abraça uma saudade põe-se a cantar
Estrelas cintilantes
Que dançam céu à fora
Refletem na viola a sensibilidade de quem sabe amar
As mãos às vezes tensas
Se apegam uma à outra
Procuram controlar memórias amorosas que o tempo atiçou
As marcas do passado amargam minha mente
De forma comovente, fiz triste a canção e a noite chegou
Sozinho na noite feito um vagabundo e louco de amor
Faço das janelas meu palco de show
Me escolho, me humilho e canto o que sou
Um caso perdido um amante da lua
Um incompreendido, um lixo da rua
É que sou poeta e poeta é louco
Tem amor demais, tem de tudo um pouco...”
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