quarta-feira, dezembro 13, 2006

Não somos mais que uma gota de luz

Gente, tanto tempo sem postar aqui e tantas acontecimentos movimentaram minha vida. Primeiro fiquei sem escrever porque estava em meio à turbulência da cobertura de política nas eleições, depois o pós-eleitoral, sucessão na Assembléia Legislativa e Câmara de Vereadores. Chegava em casa super tarde, pregada, sem a menor possibilidade de encarar outro computador para escrever neste espaço. Mas agora o faço em meio a uma turbulência de sentimentos que me fizeram pensar o quanto as situações são vulneráveis. Como tudo muda e quando percebemos a configuração é outra.

As mudanças que invadiram minha vida nos últimos dias foram no trabalho. No começo fiquei um tanto chateada e tal. Depois percebi que "tudo se compõe e se decompõe", como ensina o meu mestre Paulinho Moska! Mas é verdade, as mudanças são tantas que é bobagem acreditarmos que tal ou qual espaço é nosso. Fui repórter de Cidades, área pela qual tenho absoluto tesão, adoro porque abre espaço para grandes reportagens. Sai. Depois fui para Política, área em que aprendi muito, principalmente na apuração e na arte de escrever com agilidade, e que me apaixonei também. Mas agora mudei de novo e assim será sempre na vida.

A Marina Mercante (minha super amiga que amo) sempre me diz: Calma, tudo se encaixa e temos uma incrível capacidade de superar, de nos adaptarmos. Verdade, Ma. E o Moska diria:
Calma, tudo está em calma
Deixe que o beijo dure, deixe que o tempo cure.

E como não podia deixar de ser, a vida não pede licença e muito menos desculpa e o perdão é que possibilita o nascimento da culpa.

Sei que este texto ficou confuso. É que abriga a confusão de idéias que está agora em minha cabeça. O certo é que não somos mais que uma gota de luz, uma fagulha tão só na idade do céu.

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