terça-feira, maio 12, 2009

Pensamentos

Não dá pra chegar numa estrada nova sabendo onde ela vai dar. Dá apenas para desejar e acreditar que o caminho leve a bons lugares e que os passos sejam acertados. Que a estrada seja essa, seja minha e não um atalho ou remendo qualquer. Tem coisas que não consigo expressar. É isso! Códigos, hábitos, truques, manias...

Eu quero te dar
E quero ganhar o que você me der
Eu quero te amar
Até não saber mais o que isso é
Eu quero querer
Igual a você assim sem disfarçar
E quero escrever
Uma canção de amor para nos libertar

De todos os códigos, hábitos, truques, manias
Que insistem em estar
No meio, no centro, no canto da gente
Em lugares que eu não quero andar
De cada imagem errada
Que a velha palavra usada nos trás
De tudo que signifique
Que para sermos um temos que ser iguais

(Moska)

sexta-feira, maio 08, 2009

Estranhamentos e adaptações

Cada pessoa que entra na nossa trajetória traz um mundo todo diferente para somar ao nosso. Nesse processo de associação, alguns estranhamentos são naturais e logo surgem. Jeito de ser, de encarar a vida, as situações, histórias. Tudo surge como uma nova pintura da vida na nossa frente. Estou nesse processo e, pensando nele, percebi que deixar o novo chegar é um processo também de revisão do nosso próprio mundo.

Aceitar o novo é um mexer no nosso próprio jeito de encarar a vida, é um exercício que chega a incomodar, afinal é muito mais fácil deixar como está. Porém, quando eu penso o quanto esse mundo novo pode acrescentar alegrias e momentos felizes, decido encarar a novidade e deixar o coração aberto. E, ainda que me sinta incomodada por mexer no que antes estava quieto, deixo que tudo seja revirado. Pois é depois da reviravolta que surge uma nova configuração mais bonita e harmônica que antes. É hora de mexer, ajeitar, revirar e aprender. É tudo novo, de novo!