segunda-feira, agosto 09, 2010

Sobre metáforas e Fernando Pessoa (apropriações)


Pedras soltas no leito do rio

Pedras que seguem sem destino

Rio que corre para o mar

Águas que driblam obstáculos

Para enfim desaguar no mar

O mar fim do rio

O mar ponto final

É como o leito da morte

No mar o rio encontra o fim

A beleza do mar guarda o vale da morte

Á revelia dos obstáculos,

O rio vai sempre dar no mar


Passamos!


Sábio poeta, Fernando, já dizia

Mais vale saber passar sossegadamente

Você à revelia

Traz tormenta à calmaria

Das águas do leito, calmo leito, do meu rio

Atira pedras, agita,

Leva a calma e suavemente

Confunde as pedras, o rio, as águas

Com a fúria de uma tempestade


Cesse!

Passamos!

Suave siga o curso até encontro com o mar.







5 comentários:

Lian Tai disse...

Belíssimo poema...

Cynthia Gonçalves disse...

Também sou apaixonada pelo poeta fingidor...rs
Adorei seu blog, tens uma nova seguidora!
Quando tiver um tempo me visite hojesouassimepronto.blogspot.com

Lillian Bento disse...

Legal, Cynthia. Obrigada... =)

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Unknown disse...

Assim como belo, suave. Continue...

bjin